Irã Decide Atacar Israel Agora
Sob promessa de ataque iminente com o lançamento de mísseis, Israel se prepara para resposta do Irã, devido a morte de um forte líder do Hamas na última operação realizada.
Posicionado agressivamente, o Irã se mantém numa promessa de ofensiva mesmo após apelos de grandes países requisitarem, na esperança de amenizar a situação.
As relações entre Irã e Israel, que durante a era Pahlavi caracterizavam-se por uma sólida aliança política, tornaram-se hostis a partir da Revolução Islâmica, liderada pelo Aiatolá Khomeini. O Irã cortou todos os laços diplomáticos e comerciais com Israel. O governo iraniano refere-se a Israel como "entidade sionista" e, ao governo de Israel, como "regime sionista" ou "regime ocupante de Jerusalém".
Devido à retórica de acusações mútuas entre Irã e Israel - principalmente com referência ao programa nuclear iraniano, aos territórios palestinos ocupados por Israel e ao apoio iraniano ao Hamas e ao Hezbollah - as tensões aumentaram entre os dois países, especialmente após a eleição do linha-dura Mahmoud Ahmadinejad, em 2005.
13AGOSTO2024
Em rejeição ao apelo da comunidade internacional nesta terça-feira, 13 de agosto de 2024, o ministério das relações exteriores do Irã afirmou que somente levaria ao cessar-fogo, um acordo de trégua.
A França, Alemanha e Reino Unido declararam em uníssono, na segunda-feira, 12 de agosto de 2024, que uma retaliação por parte de Teerã e companhia, intensificará a tensão existente e colocaria em cheque o possível cessar-fogo proposto.
Irã e Hamas são aliança contra Israel e o grupo extremista está em guerra com Israel desde outubro de 2023, acusando Tel Aviv de fundamentar o assassinato de um líder do tal grupo extremista.
O porta-voz do ministério Iraniano, na terça-feira 13 de agosto, disse que as solicitações requisitadas pela coligação de países europeus "carecem de lógica política, e são totalmente contrárias aos princípios e regras do direito internacional".
Enfatizou também que "a inação dos governos e do conselho de segurança da ONU conta a brutalidade do regime sionista, e, além disso, o amplo apoio político e militar dos governos ocidentais a este regime, é a principal causa da propagação da crise na região".
Fechou a declaração dizendo que "os apoiadores de Israel devem ser responsabilizados pelos seus crimes".
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